09 março, 2008

Futebol brasileiro ou teatro nacional?

Assistindo aos primeiros jogos do campeonato paulista de 2008, eu tava reparando um detalhe.
Estava notando em vários jogos q a bola ficava muito tempo parada, pouco rolando, ai prestei atenção na razão de tanta estática, notei que quando há disputa de bola, geralmente aquele que irá sair prejudicado, por conta de sua posição em relação a bola e ao campo, ou por chegar atrasado na jogada (por milésimos de segundos), sabendo que vai perder a disputa, simula teatralmente que foi vítima de falta, e rola no chão, urrando de dor, e as mãos no local supostamente atingido. Quando passa o replay da jogada e por outro ângulo, nota-se que na verdade nem um jogador chegou a tocar no outro, nem encostou, mas a suposta vítima, perdedora da disputa, simula ter sido atingido com muita violência.
A arbitragem nacional por sua vez, nota-se a boca torta, pelo cachimbo, isto é, os juízes de futebol estão condicionados a ver o que nunca existiu, ver falta, ou jogada desleal onde não há, como no caso supra citado, onde um jogador não encostou no outro, mas um simulou ter sido atingido, e o juiz com boca torta pelo cachimbo, apitou prontamente, assinalando a falta.
Muitas jogadas de disputa aérea de bola, ou em cabeçadas, ou com os pés, 75% de todas às vezes o juiz dá falta, que só ele viu, ou dá perigo de gol, e para a jogada.
Disputas com bola correndo, em lançamentos rasteiros, onde o atacante e defensor disputam ombro a ombro a bola, o que se dá por vencido, e perdedor do lance, simula falta, e boa parte destas simulações o juiz marca falta, algumas vezes, ainda rende cartão amarelo p/ o suposto agressor, vendo no replay fica evidenciado que não houve nada, jogada normal, mas o juiz viu a falta que não existiu, e parou a bola, o lance, o jogo.
Nota-se, que tanto os jogadores de futebol, quando os juízes já estão acostumados com pouca bola rolando, um tal de para, para jogadas, que tá loco. No mesmo aparelho, mas em campeonato na Europa, ou Itália, ou Espanha, ou Inglaterra, vemos claramente que o jogo raramente é interrompido por faltas,  principalmente, pois o juízes de lá, evitam parar as jogadas, deixa rolar, e só depois de concluída a jogada, dá até cartão amarelo por falta vencida (não marcada), os jogadores por sua vez, conscientes de que o juiz dificilmente vai dar a falta, deixam de fazer muitas faltas bobas, que aqui no Brasil e comum, aquelas para parar a jogada, ou contra ataque do time que está de posse da bola, e que os juízes apitam todas elas, isto é, a grande maioria delas, interrompendo a jogada, o ataque do time, beneficiando indiretamente o time faltoso, interrompendo o ataque do time adversário.
É gritante isto nos jogos em que o Corinthians joga mal, geralmente perde o jogo, que não é novidade, mas notei que nestes jogos, invariavelmente acontece este tipo de coisa, de faltas tolas, de jogadas interrompidas no meio de campo, e o jogo não anda, e são 90 minutos de jogo truncado, com excessos de faltas. Os jogadores já vão na bola com má intenção, principalmente visando parar a jogada com falta, sabendo que o juiz vai apitá-la.
No futebol brasileiro não basta ser craque, tem que ter veia artística, tmb, se não tem, tem que desenvolver, saber gemer sem sentir dor, rolar na grama com estilo, saber simular ter a perna travada pelo oponente. Os atacantes quando o seu marcador (zagueiro) encostar mais perto, dobrar os joelhos e se jogar no chão, rolando e gemendo. Não precisa jogar grandes coisas, mas simular bem!
Ao torcedor, bem, compra-se entrada para um jogo de futebol(R$ 25,00 a R$ 30,00 no mínimo), mas assiste peça de teatro, onde os jogadores fingem que jogam, o juiz finge que apita, e todos fingem que estão numa partida de futebol, mas é tudo um grande teatro, num tal de rola para cá, rola para lá, os jogadores estão mais no chão do que em pé jogando futebol.
Esta minha manifestação é em protesto por este estado de coisas, dos juízes não saberem apitar, neste sentido de parar jogadas, vendo coisas que não existem, até porque quer ver, e parar aquela jogada, e não se arriscar, sair o gol e a culpa ser depositada sobre seus ombros de árbitro, que não deu aquela falta, isentando a defesa pela sua falha que permitiu o gol do oponente, que a imprensa e o técnico perdedor alegam geralmente.

      
Em certo sentido até concordo com os técnicos, que sua equipe foi prejudicada pela arbitragem, como no caso do Corinthians, que em matéria de jogo parado, geralmente se dá mau, e perde o jogo, pois não tem como construir uma boa jogada de ataque, pois o adversário para o jogo, e reposiciona os seu jogadores, mudando completamente o resultado do lance. Se pegar os vídeos dos jogos do time citado, é possível observar claramente isto.
Quando inicia o jogo, nos 10 (dez) primeiros minutos dá p/ saber que o Corinthians vai perder, pelo excesso de bolas paradas, de faltas no meio de campo, se deixar jogar, pode até ganhar o tal jogo. Como sou tricolor, tá bom assim, só contra este rival paulista o juiz pode apitar até falta de apetite, falta de entendimento, falta de idéia, falta de vergonha na cara, falta de caráter, qualquer falta tá bom, pois o timão vai entrar pelo cano, novamente.... RS....

Somos só torcedores, e não palhaços para sermos tapeados com esta pantomima teatral.
Menos teatro e mais futebol, please!

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